Leia isso antes de se relacionar com alguém

Olá, caro leitor. Se você clicou neste texto, provavelmente está em busca de um conselho sincero sobre o universo das relações amorosas. Então leia isso antes de se relacionar com alguém! Talvez seja porque acabou de sair de um relacionamento turbulento ou porque ainda está tentando entender por que parece que todo mundo precisa estar em um relacionamento, menos você. Pois bem, prepare-se para ouvir umas boas verdades – com uma pitada de humor, é claro, porque a vida já é complicada o suficiente sem graça.

Nossa Geração

Nossa geração, convenhamos, tem uma peculiaridade interessante: somos experts em brincar com o coração alheio. E por quê? Porque podemos. Com os aplicativos de namoro transformando a busca pelo amor em uma espécie de supermercado de conexões, é tentador entrar nesse jogo sem pensar muito nas consequências. Swipe pra lá, swipe pra cá, e de repente estamos em um “relacionamento” sem saber direito como ou por quê. Mas, sinceramente, para quê se envolver com alguém se não for para construir algo verdadeiro?

Eu sei, eu sei. Todo mundo já ouviu aquele discurso sobre “viver o momento”. Mas será que vale a pena investir tempo e energia em um namoro que tem data de validade porque, bem… você acha que vai “enjoar” da pessoa em um ano? Acredite, essas relações vazias deixam um vazio ainda maior quando terminam. E pior: muitas vezes são fruto de um medo tão grande de ficar sozinho que qualquer companhia, por mais errada que seja, parece melhor do que a temida solitude.

E aí entra o ciclo: casais que começam juntos sem propósito, terminam sem rumo, e o único aprendizado que levam é a certeza de que talvez fosse melhor nem ter começado. Parece dramático? É porque é. E sabe o que é mais engraçado (ou trágico, dependendo do seu humor)? Muitos desses relacionamentos são motivados pela pressão – seja a pressão externa ou aquela vozinha interna alimentada por anos de trauma familiar.

Pressão Familiar

Vamos falar sobre ela, a temida pressão familiar. Ah, como é bom ser lembrado pela tia no almoço de domingo que “você já passou da idade de encontrar alguém”. Ou ouvir aquele comentário sutil da sua mãe: “Você não acha que está na hora de me dar netos?”. Como se relacionamentos fossem uma lista de tarefas, tipo fazer compras ou pagar as contas. Se você já sentiu essa cobrança, sabe o quão sufocante pode ser. E o pior? Muitas vezes, cedemos a ela só para nos livrarmos do incômodo.

“Mas e se eu ficar sozinho para sempre?”, você pode perguntar, com o peso de gerações inteiras de medo de solidão sobre os ombros. Esse é o trauma intergeracional em ação. Nossos pais, avós e bisavós cresceram com a ideia de que estar sozinho é o maior fracasso possível. Isso se transforma em famílias infelizes, casais frustrados que ficam juntos por obrigação e brigas que atravessam décadas. Agora é a nossa vez de quebrar o ciclo, de redefinir o que significa estar em um relacionamento e, mais importante, por que devemos estar em um.

Seja feliz sozinha!

Sabe o que é mais revolucionário? Aceitar que existe uma fase da vida em que você precisa estar sozinho. Sim, sozinho. Nada de namoro, crush, ficante. Apenas você, sua companhia e talvez um pouco de terapia (porque quem não precisa, né?). Essa fase é essencial para o crescimento pessoal. É nela que você aprende a se conhecer de verdade, a entender seus limites, suas ambições e – talvez o mais importante – o que você realmente quer em um parceiro.

Acredite: estar sozinho não é uma maldição, é um presente. É quando você descobre que sua felicidade não depende de outra pessoa, que seu valor não está em ser desejado, e que você pode ser uma companhia tão boa quanto qualquer outra. É também nessa fase que você cria o espaço necessário para que conexões mais elevadas – aquelas que realmente importam – entrem na sua vida.

Porque, e aqui vai uma verdade dura, se relacionar com quem não é para você será o maior peso que você vai carregar. Não é drama, é fato. Quando estamos com alguém que não nos entende, que não compartilha dos nossos valores ou sonhos, é como tentar escalar uma montanha com uma mochila cheia de pedras. Você nunca vai chegar ao topo, nunca vai alcançar seu potencial completo. Pior: pode acabar acreditando que o problema é você, e não a relação que está drenando sua energia.

Então, o que fazer? Espere. Tenha fé. Não se apresse em encontrar alguém só porque todos ao seu redor parecem estar em casais felizes (e muitas vezes só parecem, viu?). A pessoa certa vai aparecer no momento certo, quando você estiver pronto para ela e ela para você. Relacionamentos saudáveis começam quando duas pessoas inteiras se encontram, não duas metades tentando se completar.

Viva a vida!

E, enquanto isso, viva. Faça coisas que te façam feliz. Viaje, aprenda um idioma novo, entre para aquela aula de dança que você sempre quis fazer. Construa uma vida que você ama tanto que estar sozinho nunca pareça uma punição. Porque, quando você finalmente encontrar alguém, será por escolha, não por necessidade.

E, ah, quando chegar aquele almoço de domingo e a tia começar a perguntar dos namoradinhos, dê um sorriso e diga: “Estou muito bem, obrigada.” Porque você está. E isso é tudo o que importa.

Em resumo, caro leitor, o amor não é uma corrida. Não é sobre chegar primeiro, nem sobre competir com quem está ao seu redor. É sobre encontrar alguém que caminhe ao seu lado – quando for a hora certa. Até lá, aproveite a jornada. Porque, no final das contas, é dela que a vida é feita.

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